Simões Filho: Prefeito se reúne com professores, oferece reajuste abaixo da retificação e não entra em acordo com a categoria

Uma reunião entre os educadores simõesfilhenses e o prefeito Dinha Tolentino (MDB), na última quarta-feira (03/04) abriu a rodada de negociações entre a categoria e o Executivo Municipal. No entanto, nenhum acordo ainda foi estabelecido.

De acordo com a categoria, uma proposta foi levado ao mandatário com o valor de reajuste estipulado em 4,17%, que seria uma retificação salarial estabelecida pelo Governo Federal. Já na reunião, o prefeito apresentou uma contra proposta no valor de 2%, muito abaixo do que o pedido pelos professores.

A proposta do gestor foi levada aos professores por meio de uma assembleia realizada na tarde da última quinta-feira (04/04), mas foi recusada pelos educadores. Segundo eles, além de oferecer menos da metade do reajuste estabelecido pela União, o prefeito ainda se recusou a realizar o pagamento retroativo ao mês de janeiro, o que acabou dificultando ainda mais a negociação com os docentes.

Embora a primeira reunião tenha terminado sem um acordo prévio, segundo os professores, a categoria enviou uma segunda proposta ao prefeito Diógenes Tolentino, desta vez, com reajuste estipulado em 3,8% e aguarda uma resposta do executivo nesta segunda-feira (08/04). Uma nova assembleia ficou marcada para a próxima terça-feira (09/04), onde possivelmente haverá uma decisão sobre o andamento do movimento colocando em pauta uma possível greve na rede municipal de ensino do município.

Vale salientar que no último dia 22/03, os educadores se reuniram em frente a prefeitura para cobrar, além do reajuste salarial, melhores condições de trabalho como a reforma devida das escolas e o fornecimento adequado de material didático, de limpeza e merenda escolar,  que até o momento, ainda não feito pelo órgão.

De acordo com depoimentos dos professores, a educação simõesfilhenses vive um verdadeiro caos, nunca visto antes na história da cidade. Enquanto isso, a prefeitura tenta mascarar a realidade com propagandas enganosas de falsas reformas e providências que na verdade nunca foram tomadas.

Fonte: Simões Filho Online

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