Coronavírus: aeroportos começam a transmitir mensagem da Anvisa

Não há registros de que a doença tenha chegado ao Brasil

Os aeroportos brasileiros começaram a divulgar a partir desta sexta-feira (24) um alerta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o coronavírus. No alerta, uma mensagem de áudio de aproximadamente 1 minuto, a Anvisa orienta os passageiros que chegaram da China e estão com sintomas como febre e tosse a procurar uma unidade de saúde. Também são dadas orientações para evitar a transmissão de doenças.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) confirmou que todos os aeroportos administrados por ela veicularão a mensagem. Segundo a Anvisa, os aeroportos concedidos à iniciativa privada também receberam o alerta sonoro e devem veiculá-lo. A agência se reuniu especificamente com representantes do aeroporto de Guarulhos, por tratar-se de um local com fluxo intenso de voos internacionais.

Nessa reunião, a Anvisa informou profissionais de empresas aéreas e de outros setores do aeroporto sobre a atual situação do coronavírus e sobre a definição do governo brasileiro, alinhada às orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) do que pode ser considerado um caso suspeito. Além disso, a agência abordou a intensificação nos procedimentos de limpeza e desinfecção dos terminais.

O coronavírus matou 26 pessoas na China e a doença chegou a outros países, como Japão, Tailândia e Coreia do Sul. Não há registros de que a doença tenha chegado ao Brasil. A fonte do vírus ainda é desconhecida, sendo possivelmente de uma reserva animal, e a extensão da transmissão entre humanos ainda não é clara.

Leia o alerta da Anvisa, veiculado nos aeroportos a partir de hoje:
“A Anvisa informa: se você tiver febre, tosse ou dificuldade para respirar dentro de um período de 14 dias após a viagem para a China, você deve procurar uma unidade de saúde mais próxima e informar a respeito da viagem. Se você tiver febre, tosse ou dificuldade para respirar tome medidas simples, que podem evitar a transmissão de doenças: lave as mãos frequentemente com água e sabão. Se não tiver água e sabão, use álcool em gel. Cubra o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar. Descarte o lenço no lixo e lave as mãos. Evite aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados. Não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, pratos, copos ou garrafas. Procure o serviço de saúde mais próximo”.

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