Rebaixado para a Série B, Bahia terá queda de receitas em 2022
O Bahia terá problemas no seu caixa em 2022 com o rebaixamento para a Série B. Após perder para o Fortaleza por 2 a 1, de virada, na noite desta quinta-feira (9), na Arena Castelão, o Tricolor terminou na 18ª posição na tabela com 43 pontos. Com isso, o clube baiano perderá receitas por disputar a segunda divisão do futebol brasileiro.
O primeiro baque nos cofres já acontece logo com o encerramento do Brasileirão. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) paga a premiação somente aos 16 clubes que seguirão na elite, deixando de fora os quatro últimos colocados na tabela que não vão receber nenhum centavo. O Juventude, que escapou do Z-4 na última rodada, vai embolsar R$ 11 milhões pelo 16º lugar. Depois vem a queda no valor referente aos direitos de transmissão, que deverá cair para cerca de R$ 7,2 milhões, que foi o valor pago pelos jogos da Série B. Além disso, as quantias pagas pelos patrocinadores também serão mais baixas, já que suas marcas não aparecerão em partidas da primeira divisão.
Na temporada de 2020, que terminou somente em fevereiro deste ano, o Bahia lutou contra o rebaixamento até a reta final do Brasileiro. Antes de confirmar a permanência, a diretoria fez duas projeções do que seria o orçamento para 2021. Caso tivesse caído, o clube estimou uma receita de R$ 108 milhões. Porém, com a manutenção na elite, o Tricolor fez uma previsão de R$ 171 milhões. Ou seja, o descenso daria um prejuízo de R$ 63 milhões.