Janeiro Branco: saiba como fugir dos tabus e procurar ajuda para cuidar da saúde mental

No mês de janeiro é comemorado no Brasil o “janeiro branco”. A data foi criada pelo instituto que leva o mesmo nome, e traz reflexões sobre a importância do cuidado com a saúde mental para toda a humanidade

No mês de janeiro é comemorado no Brasil o “janeiro branco”. A data foi criada pelo instituto que leva o mesmo nome, e traz reflexões sobre a importância do cuidado com a saúde mental para toda a humanidade.

No entanto, apesar de muitas informações sobre o assunto, ainda há negligências para que as pessoas priorizem sua saúde mental. É isso que explica o psicólogo Rafael Frasson.

Janeiro Brando discute importância de cuidado com saúde mental – Foto: Pixabay/Divulgação/ND

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“Quando a pessoa começa a sentir dor física, ela logo procura ajuda médica. Quando ela sente dor no joelho procura um ortopedista, quando sente dor de estômago procure um gastroenterologista, quando está com dor no olho procure um oftalmologista e assim por diante, se tornando algo normal na vida das pessoas. Diferente de quando as pessoas estão com problemas emocionais”, diz.

Para o psicólogo, as pessoas têm dificuldades de entender suas dores emocionais e quando percebem não procuram ajuda psicológica. Isso porque acreditam que é algo passageiro.

“Mal elas sabem, que quando se procura ajuda nos primeiros sintomas emocionais, a solução dos problemas psicológicos se torna possível”, reitera.

Janeiro Branco veio como um alerta para que as pessoas também procurassem ajuda em relação às suas questões emocionais.

“Campanhas como esta, ajudam a virar algo cultural e normal a procura pela a ajuda emocional”, fala Frasson.

Quando devo procurar ajuda?

De acordo com o profissional, o primeiro sinal é “a vida sair do eixo”.

“Imagina que a pessoa é casada, sai todos os dias de casa para trabalhar, se alimenta regularmente, vai a encontros sociais, assiste a sua série preferida, etc. Esta pessoa começa a ‘sair do eixo’ quando essa rotina da vida dela, as coisas começam a ter problemas”, enumera.

Frasson explica que então a pessoa começa ter problemas no trabalho, não quer mais sair de casa, não assiste mais a série favorita, não se alimenta mais regularmente, por exemplo. Resumindo, a vida começa a “sair do eixo”, deixa de ser aquele padrão que se tinha antes, onde a interação com as pessoas e com a sua rotina começa a ser muito diferente e na maioria das vezes, prejudicial

Fonte:nd+

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