Bombardeio russo em Dnipro, leste da Ucrânia, deixa mais de 20 mortos
Pelo menos 21 pessoas morreram na cidade de Dnipro, na Ucrânia, de acordo com dados de um balanço de vítimas divulgado neste domingo (15) pelas autoridades ucranianas. Um prédio residencial na cidade foi atingido por um míssil russo.
O número de mortos pode aumentar significativamente porque há mais de 40 pessoas ainda desaparecidas após o ataque, que aconteceu em meio às comemorações do Ano Novo ortodoxo.
Além das pessoas que morreram, outras 73 ficaram feridas no bombardeio do prédio, disse Mykola Lukashuk, chefe do conselho regional. Uma menina de 15 anos estava entre os mortos, segundo as autoridades.
permanece “sob controle ucraniano”, disse o governador da região de Donetsk, Pavlo Kirilenko, no sábado.
Soledar, a cerca de 15 quilômetros de Bakhmut, é uma das áreas “mais quentes” do conflito, disse ele na televisão.
De acordo com o Instituto para o Estudo da Guerra, com sede nos Estados Unidos, “é altamente improvável que as forças ucranianas consigam manter posições na mesma cidade de Soledar”.
No meio da semana, o grupo paramilitar russo Wagner reivindicou o controle da cidade.
Quando o Ministério da Defesa russo alegou ter capturado Soledar alguns dias depois, não mencionou Wagner. Mais tarde, porém, o ministério divulgou um comunicado destacando a “coragem” das forças do grupo.
O chefe do grupo paramilitar, Yevgeny Prigozhin, elogiou suas tropas, muitas vezes apresentadas como rivais das forças regulares do Exército russo.
“O mais importante é o sistema de comando, que foi aperfeiçoado de maneira ideal. O grupo Wagner ouve todo mundo, todo mundo pode dar sua opinião”, disse ele em um vídeo divulgado na noite de sábado.
Mas “uma vez que a decisão foi tomada, todas as missões foram executadas, ninguém pode voltar atrás”, disse ele na gravação, ao lado do comandante de Wagner na batalha de Soledar.
“É a disciplina mais rígida que nos dá essa possibilidade”, acrescentou.
A tomada de Soledar significaria uma importante vitória militar simbólica para Moscou, após os reveses sofridos por suas tropas desde setembro.
Fonte:g1