O que Brasil pode ganhar e perder com empréstimos do BNDES para obras no exterior
indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante visita à Argentina, de que o Brasil deve voltar a financiar projetos de engenharia e desenvolvimento no exterior por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) desencadeou uma série de críticas, discussões e a disseminação de informações falsas nas redes sociais nos últimos dias.
Durante sua passagem por Buenos Aires, em sua primeira viagem internacional desde a posse, Lula afirmou que a intenção era “ajudar que os países vizinhos possam crescer e até vender o resultado desse crescimento para o Brasil
Pouco depois, ao lado de Alberto Fernández, na Casa Rosada, o presidente afirmou que irá criar condições para financiar o gasoduto Néstor Kirchner, na Argentina.
A primeira fase do projeto já está concluída e o governo do país vizinho busca recursos para continuar a obra, com 500 quilômetros, ligando os campos de óleo e gás da região de Vaca Muerta até San Jerónimo, na província de Santa Fé. Há planos para que, em uma fase futura, o gasoduto se conecte com o Rio Grande do Sul, mas eles nunca saíram do papel.