Uma estudante de 14 anos foi agredida até desmaiar na saída da Escola Estadual Cônego Cyriaco Scaranello Pires, em Monte Mor (SP). As agressões ocorreram na tarde de quarta-feira (24), e o g1 teve acesso a vídeos que mostram parte do confronto nesta quinta (25).
A mãe da adolescente, uma auxiliar de limpeza de 32 anos, conta que as ameaças começaram antes mesmo da abertura dos portões. Ela relata que nem a filha sabe o motivo das agressões, mas a jovem sofreria com perseguições e provocações por conta do cabelo, às vezes comparado “a bombril”, desde o ano passado.
No boletim de ocorrência registrado na delegacia de Monte Mor, consta que entre as ameaças das agressoas à sua filha foi proferida a seguinte frase: “Vamos te bater e cortar seus cabelos”.
No vídeo é possivel ver as estudantes no chão. A vítima recebe socos, chutes, puxões de cabelo e até uma tentativa de asfixia. Ela sofreu escoriações no braço e na cabeça.
Cabelo era motivo de provovações
A auxiliar de limpeza relata que a filha sofre com provocações por conta do cabelo desde 2022.
“Tiravam sarro, puxavam o cabelo dela, mas ela não falava para mim. Só fiquei sabendo quando ela veio dizendo que queria mudar o cabelo, e perguntei o motivo. Ela disse que ficavam humilhando ela, que o cabelo era bombril. Procurei a diretoria, que falou que iria resolver”. contou.
No registro foram identificadas três agressoras, duas alunas do 9º ano do ensino fundamental II e uma do 1º ano do ensino médio, sendo que nenhuma é da sala da vítima. Em postagem nas redes sociais, uma das alunas diz que “brigou sozinha”.
“Eu assumo meu atos, realmente briguei, mas briguei sozinha entendeu. Em nenhum momento eu chamei alguém para bater na menina, tanto q em nem um (sic) momento do vídeo aparece as três batendo junto na menina e outra NN procuram (sic) saber toda história e ficam julgando”, diz a texto.
A mãe disse que a filha está mexida com o caso. Com dores no braço e cabeça por conta das agressões, a estudante passou por atendimento médico, foi medicada e liberada. A mãe, entretanto, preferiu não mandar a filha ao colégio nesta quinta.
No registro foram identificadas três agressoras, duas alunas do 9º ano do ensino fundamental II e uma do 1º ano do ensino médio, sendo que nenhuma é da sala da vítima. Em postagem nas redes sociais, uma das alunas diz que “brigou sozinha”.
“Eu assumo meu atos, realmente briguei, mas briguei sozinha entendeu. Em nenhum momento eu chamei alguém para bater na menina, tanto q em nem um (sic) momento do vídeo aparece as três batendo junto na menina e outra NN procuram (sic) saber toda história e ficam julgando”, diz a texto.
A mãe disse que a filha está mexida com o caso. Com dores no braço e cabeça por conta das agressões, a estudante passou por atendimento médico, foi medicada e liberada. A mãe, entretanto, preferiu não mandar a filha ao colégio nesta quinta.
No registro foram identificadas três agressoras, duas alunas do 9º ano do ensino fundamental II e uma do 1º ano do ensino médio, sendo que nenhuma é da sala da vítima. Em postagem nas redes sociais, uma das alunas diz que “brigou sozinha”.
“Eu assumo meu atos, realmente briguei, mas briguei sozinha entendeu. Em nenhum momento eu chamei alguém para bater na menina, tanto q em nem um (sic) momento do vídeo aparece as três batendo junto na menina e outra NN procuram (sic) saber toda história e ficam julgando”, diz a texto.
A mãe disse que a filha está mexida com o caso. Com dores no braço e cabeça por conta das agressões, a estudante passou por atendimento médico, foi medicada e liberada. A mãe, entretanto, preferiu não mandar a filha ao colégio nesta quinta.
também não vai amanhã. Ela disse até que gostaria de mudar de escola. Eu tenho outra filha que estuda lá, no período da tarde. É preciso resolver isso”.
O que diz a Secretaria de Educação?
O g1 solicitou à Secretaria de Estado da Educação um posicionamento sobre o caso. Por nota, a pasta destacou que não compactua com nenhum ato de violência, dentro ou fora das unidades, e informou que assim que identificou o caso de agressão, interviu e acionou os responsáveis.
Veja a nota na íntegra
“Assim que identificado o ocorrido, fora da escola, a equipe gestora interviu e acionou os responsáveis para uma reunião de mediação, além de disponibilizar apoio à estudante pela equipe de orientação de convivência.
O Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP) está atuando no caso e na unidade escolar, com ações e projetos sobre a cultura de paz e conscientização dos alunos sobre o bom relacionamento entre todos.
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) não compactua com nenhum ato de violência, dentro ou fora da escola. A Diretoria de Ensino de Capivari e a unidade escolar está à disposição da comunidade escolar.