Empresário nega pressionar judiciário baiano e insinua pressão pela imprensa

empresário do agronegócio, Nestor Hermes, envolvido em diversas disputas de terras na divisa da Bahia com Goiás, rebateu as acusações de que pressionou mais de dez magistrados a desistir de julgar processos relacionados a ele. 

O jornal Folha de S.Paulo publicou uma nota afirmando que Hermes e sua empresa já foram autuados pelo Ibama em mais de R$ 1 milhão por desmatamento e extração de areia ilegal. A publicação também informou que ele apareceu, em 2012, na “lista suja” de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão, teria firmado um acordo com o Ministério Público do Trabalho em 2013 e pagou indenização para limpar o nome.

Em nota, a defesa de Hermes afirmou que o empresário “é acusado, sem provas, de ameaça e irregularidades ambientais e trabalhistas” e que o próprio jornal, após publicar as acusações, admite que não há contra Nestor Hermes nenhuma condenação em relação a ameaças em qualquer cidade da Bahia.

“Não foi surpresa que, neste final de semana, uma matéria publicada na Folha de S.Paulo atacou Nestor Hermes, mesmo os advogados do empresário tendo apresentado uma grande quantidade de provas que derrubam as acusações contra ele. O empresário é acusado, sem provas, de ameaça e irregularidades ambientais e trabalhistas”, diz a nota.

Os advogados garantem ter entregado à Folha de S.Paulo certidões de “nada consta” contra Nestor Hermes da primeira e da segunda instância do Judiciário baiano, bem como certidões negativas da inexistência de qualquer procedimentos nas delegacias de polícia dos municípios de Cocos, Jaborandi e Coribe onde tramitam os processos em que o Nestor Hermes é parte.

A defesa do empresário também afirma que nunca foi apresentado um vídeo, foto ou qualquer tipo de prova de que Hermes tenha ameaçado ou tentado coagir quem quer que seja.

“Segundo o Sr. Néstor Hermes essa é uma estratégia de Ajax para tentar amedrontar magistrados baianos que julgam casos em que ele é parte. Em outubro, tão logo foi aberto o processo envolvendo as empresas AMC Agropastoril e Val do Formoso, uma matéria no site da revista Veja atacou, sem provas, Nestor Hermes. Nenhuma das publicações, Veja ou Folha de S.Paulo, se dedicaram a explicar quem é Ajax Augusto Mendes Correa Júnior. O dono da AMC Agropastoril, segundo a Justiça Federal do Rio de Janeiro, foi condenado por ter fraudado transações imobiliárias”.

Fonte:BAHIA NOTÍCIA

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