Candeias: Patriotismo e civilidade marcam passagem do fogo simbólico pelo município
“…Sabemos que ainda não somos reconhecidos como deveríamos, mas a luta do nosso povo jamais será esquecida”
Autoridades de Candeias, São Francisco do Conde e população em geral esperavam ansiosos pela chegada do fogo simbólico a Candeias na manhã desta segunda-feira (1º), na Praça Doutor Gualberto, Centro da cidade.
Por ter grande participação na guerra de independência, tanto Candeias quanto São Francisco do Conde desempenharam papeis fundamentais no processo de libertação da Bahia e do Brasil da Coroa Portuguesa.
Por volta das 09h, o vice-prefeito de São Francisco do Conde, Nem do Caípe, foi recepcionado pelo prefeito de Candeias, Dr Pitágoras, vereadores e secretários municipais na chegada com o fogo simbólico ao local do evento.
As autoridades presentes acompanharam as execuções dos hinos nacional e o da Bahia, bem como seguiram à risca a formalidade da data magna que é o 2 de Julho.
O professor e historiador de Candeias, Jair Cardoso, autor de várias obras que contam o contexto histórico de toda região metropolitana, foi o responsável por falar um pouco da data e dos municípios para a grande vitória contra os invasores.
O prefeito Pitágoras ressaltou a importância que os municípios do quarteto do petróleo têm nesse contexto histórico da Bahia. “Fico feliz em crescer sabendo que essas cidades vizinhas tiveram papéis importantes nesse processo de independência. Sabemos que ainda não somos reconhecidos como deveríamos, mas a luta do nosso povo jamais será esquecida”, salientou Pitágoras.
Após a troca de presentes entre os municípios, o prefeito seguiu em comitiva com os atletas da cidade com destino a Simões Filho, penúltima cidade antes da parada final que é Salvador.
No percurso pela BR 324, o fogo simbólico parou em Passagem dos Teixeira, local de luta dos nativos contra os portugueses. Nesse momento teve muito aplausos e palavras de ordem como “salve o 2 de Julho”.
O prefeito Pitágoras e toda a comitiva entregou o fogo simbólico ao prefeito Dinha de Simões Filho, qual seguiu o rito tradicional de todos os anos.
