Carnaval foi marcado por ações focadas no cuidado e na inclusão, afirma Secretária da SPM

 

 

Carnaval deste ano foi marcado por ações focadas no cuidado e na inclusão de públicos muitas vezes esquecidos, afirmou Neusa Cadore, gestora da Secretaria de Política para Mulheres da BA (SPM). Em entrevista ao Jornal Bahia no Ar nesta sexta-feira (07), a gestora falou das ações do governo do estado na festa baiana e da importância da conscientização e formação do indivíduo. Segundo Cadore, em dados coletados no final do ano, a taxa de feminicídio em Salvador reduziu 55% principalmente por atuação do projeto “Casa da Mulher Brasileira”.

A secretária falou da atenção ampliada para catadores de materiais recicláveis, especialmente mulheres, que frequentemente enfrentam condições difíceis durante o Carnaval. “A gente montou um espaço muito acolhedor, a partir das 8 da manhã até 15 horas as mulheres podiam chegar a tomar um banho. Recebiam a mochila com toalha, produtos de higiene pessoal… Nós cadastramos 1550 catadoras. É um momento de colheita muito especial, porque tem muito material disponível, então eles trabalham muito. A gente cuidou dessas mulheres, mas o governo cuidou da alimentação para mais de três mil catadores homens também”, contou a gestora.

No mês de março a SPM dará continuidade ao debate sobre questões cruciais para as mulheres, afirmou Neusa Cadore, Um projeto realizado pela secretária ampliará essas discussões para 300 escolas no interior e 50 em Salvador. “A gente precisa fazer prevenção, a gente precisa trabalhar mentalidade. A gente vai ter quatro dias de capacitação para que as pessoas que ganharam o nosso edital possam desenvolver esse trabalho em várias regiões da Bahia. São 10 territórios de identidade. Uma das nossas ações que eu estou bem feliz a gente poder fazer, dar essa contribuição de prevenção e enfrentamento da violência”, disse.

Segundo a gestora, atualmente, a legislação determina que as empresas terceirizadas contratadas pelo estado, com mais de 25 funcionários, devem destinar 8% das vagas de emprego para mulheres em situação de violência, como aquelas que estão em medidas de proteção ou em busca de autonomia econômica.

Fonte Metro1

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