14 anos por associação criminosa e tentativa de golpe de Estado nos atos de 8 de janeiro de 2023, deixou a Penitenciária Feminina da Colmeia, no Distrito Federal, na sexta-feira (9). Presa desde o dia dos ataques em Brasília, ela teve a pena convertida em prisão domiciliar.
A decisão, assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, levou em conta o estado de saúde da detenta. “No atual momento de execução da pena, a compatibilização entre a liberdade de ir e vir e a Justiça Penal indica a possibilidade de concessão da prisão domiciliar”, afirmou o magistrado, citando que ela sofre de “ansiedade generalizada” e “hipercolesterolemia”, além de ter 65 anos.
Antes disso, a defesa acionou a Organização dos Estados Americanos (OEA), alegando “violação de direitos humanos” e “risco de morte” diante das condições carcerárias. O pedido foi incluído no processo como parte dos argumentos para a mudança do regime de cumprimento da pena.
Com a progressão, Adalgiza está obrigada a usar tornozeleira eletrônica e deve cumprir uma série de restrições: não pode sair do país, manter redes sociais, conceder entrevistas ou se comunicar com outros envolvidos nos atos golpistas.
Fonte Metro1