Três meses após tragédia na Igreja do Ouro, Salvador já soma 11 templos interditados por risco estrutural

 

 

Desde o desabamento de parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, em fevereiro, Salvador já contabiliza 11 igrejas interditadas por risco estrutural. O número foi levantado pela Defesa Civil de Salvador (Codesal), a pedido do Metro1, e inclui o caso mais recente: o da Capela Sagrada Família, localizada na sede da Cúria Metropolitana Bom Pastor, no bairro do Garcia.

A Capela Sagrada Família teve o acesso suspenso temporariamente na última sexta-feira (16), por medida de segurança. A decisão foi tomada após uma vistoria que identificou deformações no madeiramento do teto em dois pontos. De acordo com a Codesal, o responsável pela capela foi notificado para realizar a manutenção da estrutura. Enquanto isso, toda a área permanece isolada, e uma nova inspeção com o uso de drone foi programada para uma avaliação detalhada do telhado.

Além da Capela Sagrada Família, também estão interditadas as seguintes igrejas: Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, Igreja Nossa Senhora da Ajuda, Igreja e Convento dos Perdões, Igreja de São Bento da Bahia, Igreja da Ordem Terceira do Carmo e o Convento Santa Clara do Desterro (parcialmente). A Igreja de São Miguel, a Igreja dos Aflitos e a Igreja dos Quinze Mistérios já estavam fechadas, e uma vistoria da Codesal confirmou a necessidade de mantê-las interditadas. Além delas, a Igreja de São Francisco de Assis também segue fechada.

Conhecida como Igreja do Ouro, a São Francisco de Assis teve parte de seu teto desabado no dia 5 de fevereiro, ocorrência que deixou uma turista paulista morta e reacendeu o debate sobre a preservação do patrimônio histórico e religioso da cidade. Um mês após o acidente, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) anunciou um contrato de oito anos, no valor de R$ 1,3 milhão, para reparos emergenciais na edificação.

Fonte Metro1

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