Em alerta a turistas, embaixada dos EUA diz que crime é ‘generalizado’ no Brasil

 

 

Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou, nesta sexta-feira (30), um Aviso de Viagem em seu site oficial no qual afirma que o risco de sequestros aumentou. Segundo o comunicado, a atualização nas recomendações de segurança é voltada a cidadãos americanos que vivem ou pretendem visitar o Brasil. O texto é atribuído ao Departamento de Estado dos EUA — equivalente ao Ministério das Relações Exteriores brasileiro.

A embaixada cita que atividades de gangues e do crime organizado são “generalizadas” no Brasil e pede que americanos evitem favelas, mesmo quando acompanhados por guias turísticos. Também desaconselha deslocamentos para regiões administrativas do Distrito Federal, nos arredores de Brasília — nesse caso, funcionários do governo americano só poderão visitar essas áreas com autorização prévia. Essa restrição foi incluída inicialmente em 2018.

“Crimes violentos, incluindo assassinato, roubo à mão armada e roubo de carros, podem ocorrer em áreas urbanas, de dia e de noite. […] A atividade de gangues e o crime organizado são generalizados e frequentemente ligados ao tráfico de drogas recreativas”, alerta o comunicado.

A nota acrescenta que agressões físicas com uso de sedativos ou drogas em bebidas são “comuns”, e que criminosos têm como alvo turistas estrangeiros. “Criminosos visam estrangeiros por meio de aplicativos de namoro ou em bares antes de drogar e roubar suas vítimas. Funcionários do governo dos EUA são aconselhados a não usar ônibus municipais no Brasil devido ao sério risco de roubo e agressão, especialmente à noite”, diz o texto.

O aviso mais recente não é o primeiro tom crítico dos EUA em relação ao Brasil. Em abril, após o então presidente Donald Trump anunciar o “tarifaço” — pacote de tarifas sobre produtos importados —, a embaixada americana publicou outro comunicado, atribuído à Casa Branca, em que afirmou que o Brasil está entre os países que “sufocam” parte da economia dos EUA.

“Certos países, como Argentina, Brasil, Equador e Vietnã, restringem ou proíbem a importação de bens remanufaturados, restringindo o acesso ao mercado para exportadores dos EUA, ao mesmo tempo, em que sufocam os esforços para promover a sustentabilidade, desencorajando o comércio de produtos quase novos e com uso eficiente de recursos.”

Fonte Metro1

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